terça-feira, 11 de setembro de 2012

EMPRESAS E SUSTENTABILIDADE – COMO LEVAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA OS NEGÓCIOS


É notório o que o surgimento da sustentabilidade tem efeito com as grandes empresas. Desde que a reunião das práticas em prol de um mundo mais saudável se solidificou, as empresas dividem-se em realizar um trabalho mais econômico, que garanta um futuro menos impactante ao planeta, ou continuar com suas produções mais exacerbadas, que visam o crescimento e o lucro rápidos sem se importar com o futuro.
Esta opinião dividida está servindo apenas para aumentar a concorrência entre as mesmas. As chamadas empresas sustentáveis priorizam não só os trabalhos já realizados como também o incentivo de projetos que visam o bem-estar da população e de seus clientes. Já outras empresas visam o desenvolvimento de produtos sustentáveis que combinam o melhor da tecnologia para o bem-estar ambiental. O carregador Ray, da rede colaborativa Quirky, é um excelente exemplo, pois combina materiais leves com energias em pleno desenvolvimento.
No Brasil, encontramos essa divisão de empresas sustentáveis e não sustentáveis com facilidade. O desenvolvimento sustentável não inclui apenas práticas do dia a dia, mas também projetos sociais verídicos, usados com propósitos realistas para a sociedade, que não são feitos somente com o intuito de melhorar a imagem da empresa, embora algumas empresas realmente o façam.
Em áreas como construção civil, energias e produtos em geral, algumas empresas ganharam destaque pelo seu caráter sustentável. Por exemplo, a Fibria, resultado da união da VCP e ARRACRUZ, é uma das pioneiras na produção massiva de papéis recicláveis e de novas maneiras de utilizar o material. Outros dois bons exemplos são a Perdigão, que utiliza formas alternativas de energia, faz a reutilização de água, entre outras práticas sustentáveis, e a Natura, que utiliza matérias-primas de fontes renováveis que são extraídas cumprindo as regras da sustentabilidade para a produção de seus cosméticos.

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL NO MAM

Construções que levam em conta a preservação do meio ambiente são o foco de duas mostras do Museu de Arte Moderna, em São Paulo


Divulgação

Não dá mais para pensar no mundo sem se preocupar com sua preservação. Cada vez mais, o design, a decoração e aarquitetura se ligam àsustentabilidade, em um caminho que – felizmente – parece não ter mais volta. Duas exposições simultâneas, em cartaz no MAM (Museu de Arte Moderna), em São Paulo, até 26 de junho, jogam os holofotes sobre as construções “verdes”.
Morada ecológica, com curadoria da arquiteta e jornalista francesa Dominique Gauzin-Müller, é uma exposição itinerante com origem em Paris. Com fotos de mais de 50 projetos, realizados em diversas partes do mundo, o objetivo é abordar as novidades da arquitetura contemporânea e a influência da sustentabilidade nas construções e no desenvolvimento urbano. Tudo com um olhar voltado também para o futuro. “Foi uma pesquisa apaixonante a respeito de um conceito ao mesmo tempo tangível e em pleno movimento: como adaptar o mundo à crise energética e às mudanças climáticas. A exposição apresenta pesquisas sem encerrá-las: a próxima década será ainda mais prolífica”, explica Dominique.
O evento simultâneo Razão e ambiente aborda o mesmo assunto, mas, desta vez, com foco no Brasil. As principais referências são os trabalhos de Lucio CostaLina Bo Bardi e Sergio Bernardes. Com curadoria do arquiteto Lauro Cavalcanti, a mostra tem 25 obras que destacam o pioneirismo da arquitetura brasileira modernista na utilização de soluções ecológicas e seus desdobramentos nas construções sustentáveis de hoje. “Razão e ambiente quer sublinhar que as rupturas do modernismo brasileiro estiveram sempre permeadas pelos melhores aspectos de nossa tradição construtiva. E, por meio de alguns exemplos contemporâneos, reintroduzir a arquitetura, em suas dimensões técnica, artística e social, no centro do debate ecológico atual”, diz Lauro.

IMPRESSORA QUE NÃO USA TINTA… E NEM PAPEL.

Já imaginou uma impressora que não precisa de tinta e nem de papel? Pois é, ela existe!
Apresento a Impressora PrePean. Ela utiliza de propriedades térmicas para fazer as impressões em folhas plásticas, feitas especialmente para isso. Essas folhas, além de serem à prova d’água, podem ser reutilizadas umas mil vezes! Basta colocá-las novamente na impressora que, por causa da temperatura, a próxima impressão fica no lugar da anterior.
Incrível! Onde será que compra?

ECO.LÓGICA – PRODUTOS SUSTENTÁVEIS

Eco.lógica Design é uma loja virtual de produtos sustentáveis, que reúne vários designers brasileiros. Os produtos são feitos de madeiras renováveis, materiais reciclados, recicláveis e resíduos reaproveitados. A loja propõe contribuir para a sustentabilidade do planeta com a criação, produção e comercialização de objetos de design ecologicamente corretos.
Tem muita coisa bacana. Olha só:

E tem muito mais. Então, colabore com o meio ambiente e compre produtos sustentáveis. Clique aqui e conheça o site.
Vi no Atitude Sustentável

BRASIL OCUPA 5º LUGAR NO RANKING MUNDIAL DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

O Brasil ficou classificado em quinto lugar no mundo em construções sustentáveis graças aos vinte e três selos verdes emitidos pela Green Building Council Brasil. Entre os empreendimentos sustentáveis listados estão o Centro de Cultura Max Feffer, o Ecopatio Bracor Imigrantes e o Building the Future da Boehringer Ingelheim.
Sede Petrobrás – RJ (Certifcada pela LEED)
A Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental) foi a responsável por produzir o ranking, que avaliou o número de certificações de construções sustentáveis em 2010 como forma de premiação para os países mais bem colocados. O Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China, respectivamente.
Para a certificação destes empreendimentos, a Leed utiliza os selos verdes atestam características socioambientais a empresas, melhorando a aplicabilidade das construções e dos serviços.
Ainda em 2010, o Brasil já possuía cerca de 211 construções em processo de certificação, incluindo estádios de futebol, shoppings centers, bairros e escolas. A expectativa para este ano é que o número de 23 construções sustentáveis aumente para 58 edificações com selos verdes, além de listar mais 300 empreendimentos em processo de certificação.
Até 2006, só haviam 500 empreendimentos sustentáveis no mundo e hoje já são registrados cerca de 10 mil edifícios e mais de 1 milhão de residências sustentáveis. A evolução tem sido muito clara.
Nas construções certificadas pelo Leed o consumo de energia requerido é 30% menor, em média, e o de água cai entre 30 e 50%. Além disso, estes empreendimentos reutilizam água, usam tecnologias de aquecimento e geração de energia, reduzem a quantidade de lixo gerado e usam materiais ecologicamente corretos nas obras.
Fonte: Ambiental Brasil

RECICLADOS E ORGÂNICOS. JUNTOS, PORÉM SEPARADOS.

Normalmente utilizamos um cesto de lixo para materiais reciclados e outro para orgânicos, não é mesmo? Pois nossos problemas acabaram!
Conheça a lixeira que vai facilitar a vida de quem separa o lixo.
Essa lixeira super-prática vem com um recipiente “acoplado”, para o depósito de lixo orgânico. Agora ninguém vai ter desculpas para não separar o lixo.. ; ) .
Fonte: Ventríloquo

ALMOFADAS FEITAS COM SACO DE CAFÉ


Todos os dias nos deparamos com ideias bacanas e sustentáveis pelo mundo. Principalmente de empresas ou pessoas que conseguem produzir objetos (que normalmente são comuns em nosso dia-a-dia) com materiais reciclados ou reutilizados de uma maneira inteligente e sustentável.
A empresa australiana Velvet Bean criou uma linha de almofadas e pufs, que substituem o tecido por sacos reaproveitados de grãos de café na forração do acessório de decoração. Inovaram, pois conseguiram uma linha de almofadas rústicas, modernas e sustentáveis. As almofadas trazem logotipos de produtores de café de diversas partes do mundo.

Os produtos estão à venda no site da Velvet Bean. As almofadas custam entre $45,00 e $99,00 e os puffs, $190,00. Para quem gosta de produtos únicos e sustentáveis, este é um prato cheio.
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Via: Coletivo Verde

CAPAS PARA IPHONE FEITAS DE BAMBÚ

E quem disse que a tecnologia não pode andar junto com a sustentabilidade?
Uma empresa de design de Oregon, a Grove, teve a ideia de produzir capas protetoras para o iPhone utilizando matérias-primas sustentáveis. Elas são produzidas com Bambú certificado e são completamente customizáveis. É possível escolher a cor da madeira, dos detalhes e você ainda pode enviar qualquer ilustração para ser gravada na capa.
Mas se você preferir é possível escolher uma série de designs já desenvolvidos por artistas convidados.

Você pode adquirir a sua no site da Grove. Os valores variam entre $80 e $100. Eles enviam o produto para todo o mundo.
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Via: Meu Mundo Sustentável

DECORAÇÃO SUSTENTÁVEL

Deixar sua casa mais charmosa e sem prejudicar o meio ambiente é muito fácil. Cada vez mais, designers e decoradores buscam ideias e inovações para utilizar e reutilizar coisas recicladas para fazerem objetos de decoração.
Olha só essas toalhas, por exemplo:

Toalha de bambu (vencedor do planeta casa 2006) Da Büettner, a toalha Bambu tem fios com 70% de algodão e 30% de fibra de bambu. Além de alta absorção, essa tecnologia permite que a propriedade bactericida do bambu deixe a toalha menos sujeita à ação do mofo. A mistura é resultado de quase dois anos de pesquisa para conseguir equilibra maciez, absorção e resistência. A decomposição do material não causa danos ao ambiente, pela ausência de materiais sintéticos, e sua produção conta com tratamento de efluentes, reúso da água descartada, além de plantio de eucalipto para alimentar suas caldeiras. À venda em quatro cores: branco, bege, verde e azul.Preço: R$ 35 (banho). Contato: Büettner – tel.  (47) 3355-4000, Brusque, SC.
Clique aqui e veja outras dezenas de produtos sustentáveis que deixarão seu ambiente muito mais bonito.

CONSUMO COLABORATIVO… O QUE É?

Um dos fenômenos mais interessantes que vem ocorrendo dentro do movimento verde, nos últimos anos, é o nascimento e a expansão de diferentes formas de acesso a produtos e serviços, sem a necessidade de compra. Serviços de aluguel de carros, roupas e objetos de todo tipo, trocas de pessoa para pessoa, empréstimos temporários e doação de coisas em desuso por meio de redes como Freecycle, estão apontando para um novo tipo de sociedade colaborativa que se desenvolve por meio da conexão e da tecnologia.
A escritora e consultora Rachel Borsman e o empreendedor Roo Rogers observaram esses fenômenos e escreveram um livro chamando o movimento de Consumo Colaborativo (Collaborative Consumption).
De acordo com a definição apresentada, o Consumo Colaborativo “refere-se à expansão das práticas de compartilhamento, troca, empréstimo, intercâmbio, aluguel e doação, reinventados por meio da tecnologia de rede em uma escala e de uma maneira sem precedentes”.
Se voltarmos no tempo, nas pequenas cidades da Baixa Idade Média europeia, os artesãos e produtores agrícolas trocavam produtos entre si sem a necessidade de dinheiro. Perdidas no tempo após a criação do capitalismo, do dinheiro e do paradigma da acumulação, essas práticas são resgatadas nesse momento e estão ganhando força com as portas abertas pela internet.
Alguns exemplos de plataformas de sucesso baseadas na economia de compartilhamento, são: o serviço de aluguel de carros Zipcar, no qual as pessoas alugam seus carros para outras por algumas horas; o site Ecomodo, que oferece a possibilidade de pegar emprestado um objeto de outra pessoa por alguns dias;  sites como o Swap.com, que permitem a troca de um objeto por outro.
Como esses, há milhares de novos exemplos a cada dia. Esse movimento está intimamente ligado às tendências citadas há algumas semanas no post Desapropriar, desmaterializar, desmonetizar: três tendências modificando o comportamento dos jovens, e também à construção da comunidade
Dividir objetos evita a produção de outros novos, o que acaba reduzindo o impacto sobre o meio-ambiente.
Um vídeo explicativo do movimento: clique aqui.
Como fazer parte desse interessante movimento?
Quando precisar de alguma coisa, comece sempre pensando em uma maneira de pegar emprestado de alguém ou de alugar, e faça com que seus pertences em desuso circulem. As ferramentas online que são especialmente desenvolvidas para este fim ajudam, mas é mais uma questão de atitude: evitar a compra e buscar novas formas alternativas de ter aquilo que é necessário.
Saiba mais sobre o movimento em www.CollaborativeConsumption.com.
Fonte: Ecomaluko e Discovery Channel Brasil – Planet Green

Desenvolvimento sustentável de megacidades


Com tecnologias inovadoras, as megacidades brasileiras podem tornar-se mais ecológicas, aumentar a qualidade de vida dos seus habitantes e cortar custos – tudo ao mesmo tempo.

A América Latina é a região mais urbanizada no mundo em desenvolvimento. Por isso existe um grande potencial para um desenvolvimento sustentável em megacidades da América Latina. Aproximadamente 80% da população do Brasil (atualmente 196 milhões) vivem em cidades. Os centros urbanos mais densamente povoados são: São Paulo, com uma população de 20,3 milhões de habitantes, e Rio de Janeiro, com aproximadamente 11,4 milhões. Essa urbanização crescente está forçando as cidades no Brasil e em outros países a tornarem as suas infraestruturas mais eficientes e mais sustentáveis.
Na conferência das Nações Unidas Rio+20 no Rio de Janeiro de 20 a 22 de junho de 2012, os participantes expressaram o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, além da economia verde, para alinhar seus objetivos na luta contra a fome, pobreza, mudança climática e suas consequências. Mais de 14.000 pessoas de todo o mundo visitaram as exibições no pavilhão do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Ali a empresa organizou e participou de eventos paralelos e de conferência sobre liderança de pensamento. “A Siemens está fazendo uma contribuição impressionante e valiosa para a Rio+20. O lema da Siemens na Rio+20 é ‘Podemos agir agora’. A PNUMA dá apoio total a essa chamada para a ação”, disse Achim Steiner, Diretor Executivo da PNUMA e Sub-Secretário Geral das Nações Unidas. A Siemens lançou um projeto de reciclagem e educação ambiental na Lagoa Rodrigo de Freitas e expôs as conclusões no primeiro estudo já realizado sobre como o Rio de Janeiro será no futuro entre 2030 e 2040. Em uma exibição, a nossa empresa mostrou como a inovação apoia o desenvolvimento sustentável e no evento “Estudantes pela Sustentabilidade”, a Siemens reuniu equipes de estudantes de diferentes países para desenvolver a Próxima Geração de Líderes de Sustentabilidade.