segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Brinquedos que você pode fazer em casa


Notícia
Brinquedos que você pode fazer em casa

Brinquedos que você pode fazer em casa
Foto: Dulla
Publicado em: 11/10/2012
Materiais simples ou sucatas podem virar um brinquedo nas mãos de uma criança. Para isso, basta que ele faça pensar, intrigue ou simplesmente divirta. Quer ver só? Entregue a ela um cavalinho de pau e observe se ela não sai cavalgando pela escola.
Os brinquedos dizem muito sobre o tempo, a cultura e as características de um povo. Uma coisa, no entanto, não muda. O encanto que causam nas crianças. Com objetos simples, elas se entretêm e viajam para um mundo de imaginação - se transformam em cavaleiros e equilibristas, voam pelos céus... Para incrementar ainda mais esses momentos de diversão, convide os pequenos para uma oficina. Eles vão dar mais valor aos tradicionais cavalos de pau, pés de lata e bambolês se ajudarem você a produzi-los.

PÉ DE LATA
As crianças andam para lá e para cá em cima das latas. Quando já tiverem prática, elas podem apostar uma corrida. Para isso, basta se certificar que a corda de náilon está bem presa a lata.
IDADE - A partir de 5 anos.
O QUE DESENVOLVE - Equilíbrio e coordenação motora.
COMO FAZER - Faça dois furos diametralmente opostos no fundo de uma lata de achocolatado ou leite em pó. Passe uma corda de náilon de 1,2 metro pelos furos da lata e una as extremidades com um nó bem forte dentro do recipiente. Coloque a tampa e decore com retalhos de plástico adesivo ou tinta. Faça o mesmo com outra lata.
COMO BRINCAR - Os alunos sobem nas latas e tentam se equilibrar segurando nas cordas. Além de andar pela escola com os pés de lata, eles vão se divertir apostando uma corrida, andando para trás ou vencendo um percurso com obstáculos.

PIPA
Feita de jornal, essa variação do papagaio (ou pipa, como é conhecido em algumas regiões) vai divertir a meninada nos dias de vento. Também conhecida como papagaio ou capucheta, a pipa sempre deve ficar longe da rede elétrica.
IDADE - A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE - Coordenação visual e motora, ritmo e relação entre espaço e tempo.
COMO FAZER - Corte um quadrado de folha de jornal com 32 centímetros de lado. Apenas para marcar o papel, dobre a folha ao meio, formando um triângulo. Abra a folha deixando a marca em posição vertical e vire para trás a ponta de cima. Com um palito, faça um furo em cada uma das outras pontas. Corte um pedaço de linha de 30 centímetros, passe pelos furos das pontas direita e esquerda e amarre. Agora faça a rabiola. Corte 70 centímetros de linha e amarre tirinhas de jornal nela, uma seguida da outra. Prenda esse fio na ponta de baixo. Por fim, fixe a linha do carretel no centro do fio preso nas laterais.
COMO BRINCAR - O aluno segura a linha da capucheta e começa a correr. Enquanto ele avança, o vento ajuda a colocá-la no alto. Para fazer essa atividade em grupo, você pode organizar um campeonato em que o desafio é ficar mais tempo com o papagaio no ar.
LEMBRETE - Só é possível brincar em dias de vento e longe da rede elétrica. Alerte a criançada para os perigos do cerol.

PASSA-BOLA
Com apenas uma garrafa PET, a criança pode brincar com amigos ou até mesmo sozinha. Ninguém pode tocar na bola, que passa de uma criança para outra com a ajuda de um "copinho".
IDADE - A partir de 6 anos.
O QUE DESENVOLVE - Coordenação visual e motora e noção de distância.
COMO FAZER - Corte uma garrafa PET ao meio. Você vai utilizar apenas o lado em que fica a tampa, pois é mais fácil para a criança segurar. Pinte a tampinha e a borda do suporte com tinta acrílica ou encape com plástico adesivo colorido. Essa marcação facilita a visualização se a garrafa for transparente. Faça a bola recheando uma meia com jornal. Para fechá-la, fixe a ponta com cola para tecido ou costure.
COMO BRINCAR - O objetivo é jogar a bola com um suporte sem deixá-la cair no chão. Se a criança for brincar sozinha, segura um suporte em cada mão e joga a bolinha de um lado para o outro. Em grupo, organize os alunos em roda ou em fileiras e dê um "copinho" para cada um. Um deles inicia a brincadeira jogando a bola para um colega, que vai pegá-la com o "copinho" e jogá-la para outro
Texto: Cristiane Marangon
Fonte: Educar para crescer
 

Dez dicas para começar hoje a ser um consumidor consciente


No dia do consumidor consciente, o EcoD selecionou algumas dicas essenciais para você dar início a uma vida que equilibra satisfação pessoal e sustentabilidade. Ser um consumidor consciente é consumir de forma diferente, levando em consideração aspectos como: o gasto de energia dos produtos, as embalagens, a quantidade, a necessidade e entre muitos outros.

Você não vai deixar de comprar, mas sim utilizar produtos com a possibilidade de colaborar com o planeta.
Para colocar a sustentabilidade em prática sugere-se:
Alimentar-se antes de ir ao supermercado,
Um estudo mostra que pessoas com fome compram mais comida. Compras desnecessárias tendem a gerar mais lixo e desperdício. Bem alimentado e com a ajuda de uma lista de compras, fica ainda mais fácil comprar somente o que for preciso, pôr em prática o consumo consciente e evitar gastos desnecessários.
Evite modismos
Comprar aquilo que se gosta e necessita e não apenas porque está na moda favorece o consumo consciente e valoriza os produtos adquiridos. Adquira apenas aquilo que tenha utilidade, qualidade e que irá te servir por muito tempo.
Analise bem antes de comprar
Antes da compra sugere-se que o consumidor se questione a respeito: das condições que o produto foi feito; como é embalado? Se poderei reaproveitar ou reciclar todos esses materiais depois; e o mais importante, se será realmente útil?
Se todas as respostas forem satisfatórias, então pode gastar seu dinheiro com tranquilidade. Mas se alguma coisa não está muito clara para você, então é melhor esperar um pouco e avaliar melhor se aquela compra é mesmo a melhor opção. Ao fazer isso, você estará agindo como um consumidor consciente, que preza pela qualidade do produto e que tenta minimizar todos os impactos que ele pode gerar.
Compre serviços em vez de produtos
Alugar um equipamento ao invés de comprá-lo estimula a economia e auxilia a economizar dinheiro do consumidor. Assim você sempre terá produtos atualizados e duráveis em vez de equipamentos que estarão obsoletos em pouco tempo.
Prefira produtos de serviços de empresas sustentáveis
Na hora de escolher o que comprar, considere as ações de sustentabilidade promovidas pelas empresas e dê preferência àquelas que possuam políticas de responsabilidade social, preservação ambiental ou comércio justo.
Assim, você estará incentivando que outras empresas adotem esse tipo de prática, melhorando a vida de milhões de pessoas, ajudando a preservar a natureza e promovendo uma economia mais justa.
Pegue emprestado
Quando necessitar de um produto específico que provavelmente entrará em desuso brevemente busque pegar emprestado ao invés de comprar um novo. Além de economizar dinheiro, você irá evitar que esse objeto vire lixo em pouco tempo e impedir que novos produtos sejam fabricados – o que consome água, energia e outras matérias-primas.
Não compre produtos de má qualidade
Produtos de má qualidade costumam ter uma vida útil mais curta, tornando necessária a sua reposição em um curto período de tempo. Isso significa mais matéria-prima, energia e recursos naturais gastos na fabricação, transporte, comercialização e descarte de todo esse material. Além disso, esses produtos costumam ser mais barato, o que pode indicar uso de mão de obra desqualificada, mal remunerada e em péssimas condições de trabalho.
Por isso, prefira juntar um pouco mais e pagar por um produto de qualidade e que vá durar muito tempo.
Prefira produtos com menos embalagens
Sempre que for comprar algo, opte pelos produtos com menos embalagem. Uma alternativa ainda mais sustentável é levar suas próprias vasilhas e sacolas reutilizáveis para o mercado.
Assim você evita que toneladas de plásticos, bandejas de isopor e outros materiais sejam utilizados e descartados logo após o uso.
Prefira lanches de caseiros
Lanches caseiros, como sanduíches e saladas de frutas, são mais saudáveis, baratos e sustentáveis que lanches industrializados comprados na rua. Levar um lanche para escola, faculdade, trabalho, poupa dinheiro no final do mês e evita gerar mais lixo com embalagens plásticas.
Fonte: Mercado Ético / Eco D

Chegou a hora de cobrar a conta e dar o troco nas urnas.


Não vote em quem votou contra as florestas
Recentemente, a lei que protegia nossos rios e florestas, o Código Florestal, foi totalmente desfigurada por uma das alas mais retrógradas do Congresso Nacional, a bancada ruralista. Clique aqui  para entender como foram feitas essas mudanças. O objetivo – alcançado – foi desobrigar a recuperação das florestas ilegalmente derrubadas e facilitar novos desmatamentos. Pela nova lei, rios e nascentes terão muito menos proteção justamente nas regiões do País onde mais falta água. Cada vez mais morros desabarão a cada chuva, pois a obrigatoriedade de recuperar as florestas que os protegiam desapareceu. Para saber mais sobre as consequências do novo Código Florestal, veja aqui.
Apesar de rejeitada por grande parte da sociedade, incluindo a comunidade científica, a proposta foi aprovada pela maioria dos parlamentares, que demonstraram estar mais preocupados com seus interesses individuais, ou de seus partidos, do que com os da sociedade como um todo.
Com a lei aprovada, regredimos décadas na proteção ao nosso meio ambiente. Para reagir a essa realidade, a iniciativa Floresta Faz a Diferença criou a campanha “Não Vote em Quem Votou contra as Florestas”.
No primeiro turno das eleições municipais de 2012, a campanha fez um alerta à sociedade para que NÃO desse seu voto a candidatos que contribuíram, quando parlamentares, para destruir o Código no Congresso. Agora, no segundo turno, refizemos o mapa atualizando o status dos candidatos que passaram para essa etapa das eleições. 

Dilma faz nove vetos ao Código Florestal





Dilma faz nove vetos ao Código Florestal

Publicado em: 19/10/2012
A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar nove itens do Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional em setembro. O principal veto retira do texto a flexibilização que os parlamentares queriam para a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios.
O governo vai devolver à lei, via decreto que será publicado nesta quinta-feira (18), a chamada regra da “escadinha”, que prevê obrigações de recuperação maiores para grandes proprietários rurais. A “escadinha” determina que os produtores rurais terão que recompor entre cinco e cem metros de vegetação nativa das APPs nas margens dos rios, dependendo do tamanho da propriedade e da largura dos rios que cortam os imóveis rurais. Quanto maior a propriedade, maiores as obrigações de recomposição.
A presidente excluiu do texto o trecho incluído pelos parlamentares que permitiria a recuperação de cinco metros de APP em tornos de rios intermitentes de até dois metros de largura para qualquer tamanho de propriedade.
“Os vetos foram fundamentados naquilo que era o principio da edição da medida provisória, que significa não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a justiça social, a inclusão social no campo em torno dos direitos dos pequenos agricultores”, explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que apresentou os vetos na última quarta-feira (17) junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Também foi vetada a possibilidade de recomposição de APPs com monocultura de espécies frutíferas exóticas, como laranja e maçã. “Não teremos áreas de pomar permanente, como diziam alguns”.
O decreto, que será publicado no Diário Oficial da União, também trará a regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) e do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que suprirão os possíveis vácuos na lei deixados pelos vetos.
Segundo Izabella, mais instrumentos normativos serão necessários para regulamentar outros pontos do texto, que poderão ser decretos ou atos ministeriais. “Outros atos, não necessariamente decretos, serão necessários para regulamentação do código”.
A ministra disse que os vetos foram pontuais, apenas para recuperar os princípios que estavam na proposta original do governo.
Texto: Por Luana Lourenço - Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil