Entrada do depósito de hidrogénio da BMW.
Enquanto que a BMW apresenta as soluções mais rentáveis a Mercedes está já a por à prova os seus automóveis a células de combustível, estando inclusivé em Portugal alguns autocarros Mercedes Citaro a células de combustível a circular no Porto, através da STCP. Além de autocarros algumas empresas em Berlim estão a usar Mercedes Classe A para as suas deslocações dentro da cidade e a UPS tem disponível algumas carrinhas Mercedes Sprinter. Mas fora de curiosidades, em que consiste esta tecnologia?
Ao contrário do petróleo o hidrogénio pode ser produzido em quantidades ilimitadas. Hoje em dia o hidrogénio ainda é adquirido do gás natural onde o dióxido de carbono é separado e liberto para a atmosfera gerando assim poluição, embora menor que as emissões dos automóveis a gasolina. No entanto no futuro, com a massificação das células de combustível e o seu preço de produção mais baixo as células de combustível passam a poder ser produzidas de fontes de energias renováveis como a agua.
Utilizando a energia solar podemos gerar energia suficiente para separar o hidrogénio e o oxigénio da agua. Assim toda a energia é transferida para o hidrogénio, ficando assim a ser apenas um transporte de energia e não uma fonte de energia. A combustão é efectuada usando o oxigénio e o hidrogénio e este processo gera a energia necessária para o motor. Desta combustão sobra um produto, água, que é libertado através do tubo de escape em forma de vapor, entrando assim para o ciclo da agua através da evaporação, formando as nuvens que dão origem à precipitação.
Esta é a tecnologia mais rentável e possível de aplicar até ao momento
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